A Não-Revolução

Crime de homofobia: o Estado sou eu

mordacaIvaldo Lemos Júnior
Promotor de Justiça

Em direito penal, existem crimes cuja ação é movida pelo Ministério Público, ou seja, pelo promotor de Justiça, e outros, pela própria vítima, por seu advogado. Há ainda a ação pública condicionada, que é feita pelo promotor, após provocação explícita da vítima. Nesse último caso, não há obrigação de se mover o processo só porque a vítima assim o deseja. É possível que o promotor entenda que não houve crime e então o caso é arquivado.

O crime de homofobia, ou de “preconceito contra orientação sexual”, está para ser aprovado pelo Congresso Nacional, e o será, se não agora, daqui a um ano, ou dois, ou dez. Há clima suficiente para isso; seus defensores são militantes articulados e seus opositores são desorganizados e tidos como reacionários. Pois a homofobia será um crime único, cuja ação será de iniciativa pública, mas o seu conteúdo, privado. O promotor não precisará fazer nenhum esforço diante de casos concretos para saber se há indícios bastantes do ato delituoso, o que muitas vezes é uma decisão bem difícil; bastará que os grupos homossexuais lhe digam que o crime está caracterizado, e dessa conclusão não se ousará divergir. Quem ditará a política criminal não será o Estado e suas instituições, mas os movimentos gays, que representarei aqui na figura do Professor Luiz Mott, decano no assunto e mentor e principal articulador do Projeto 122/2006, que trata da Lei Anti-Homofobia.

Por exemplo, o Prof. Mott diz: “eu fui casado cinco anos, tenho duas filhas e sou bichona”. Se você usar esse mesmo linguajar, e afirmar que ele próprio ou qualquer outro gay é “bichona”, “bicha” ou “bichinha”, você provavelmente será processado e condenado por crime de homofobia. Não é mais o criminoso quem comete o crime. É a vítima que o comete por ele, e o define. O dolo, que sempre se exigiu como algo presente na conduta do agente criminoso, agora não está mais aí. O dolo passa a prerrogativa da vítima, e é na cabeça desta que pode ser localizado. Mas, bem entendido, só da vítima gay. O Prof. Mott pode perfeitamente escrever um artigo, como de fato o fez, defendendo a tese de que N. S. Jesus Cristo era sodomita – por mais absurdo que isso seja, e a despeito da ofensa que isso possa causar a numerosos cristãos, o que é irrelevante -, e isso deve ser visto como liberdade de expressão. Mas o sujeito que expressar a mínima repulsa ao erotismo das paradas gay, fizer uma piada qualquer ou manifestar desagrado à educação apologética ao homossexualismo que seus filhos forem obrigados a receber na escola, ou se contenta com tudo isso, calado, ou corre o enorme risco de ser processado e punido.

O que existirá não é propriamente uma delinqüência homofóbica, mas uma espécie de talão de cheques em branco para os homófilos, que estarão acima da lei; aliás, legislarão em situações concretas, ou até encarnarão a lei, de cujo comando deterão o monopólio. A única luz no fim do túnel será o conflito entre os próprios grupos gays, oportunidade em que o réu poderá ser absolvido, mas por dúvida quanto ao crime, não por inocência comprovada.

Para ser um pouco mais sincero, a homofilia está estreitamente relacionada com promiscuidade e pedofilia, e a minha fonte é o Prof. Mott ele mesmo, que confessa, orgulhoso, que “nos últimos 36 anos de prática homoerótica, calculei que devo ter transado mais ou menos com uns 500 homens diferentes”, o que dá uma média de quase um parceiro diferente por mês. E mais: “no fundo, todos nós, gays (e não gays) alimentamos em nossa imaginação um tipo ideal do homem que gostaríamos de amar e ter do lado. (…) No meu caso, para dizer a verdade, se pudesse escolher livremente, o que eu queria mesmo não era um “homem” e sim um meninão.

Um “efebo” do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a coisa mais fofa e gostosa para se amar e foder. Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, adoraria encontrar um moleque maior de idade, mas aparentando 15-16 anos, já com os pentelhos do saco aparecendo, a pica taludinha, não me importava a cor”.

Portanto, cidadão brasileiro, se você não for muito entusiasta desse tipo de posição moral, aproveite para se indignar agora, pois amanhã o que te aguarda é o silêncio forçado ou o processo penal. Não duvide: as instâncias oficiais estão te esperando com banda de música.

Jornal de Brasília

Retirado do site do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios


Apesar deste blog não ter orientação cristã, entendo que essa lei irá criar algo impensável no país desde a Constituição de 88: crime de opinião. Isso mesmo, tal como uma ditadura, você será preso por suas idéias, por suas crenças, por discordar de uma conduta. Está se tornando obrigatório não só aceitar o homossexualismo, mas também aplaudir, como se isso fosse não apenas normal, mas louvável, como se os homossexuais fossem uma classe superior e intocável de pessoas. Quem tem um mínimo de visão de conjunto percebe que esse projeto de lei, aliado a outros como o “Estatuto da igualdade racial”, querem instaurar, aos poucos, um regime de exceção no Brasil. Acordem…

maio 19, 2009 Posted by | Homossexualismo, Política/Economia, RM Corporation | 4 Comentários

Blind Guardian – The Bard’s Song

Now You all know
The bard’s and their songs
When hours have gone by
I close my eyes
In a world far away
We may meet again
But now hear my song
About the dawn of the night
Let’s sing the bard’s song

Tomorrow will take us away
Far from home
No one will ever know our names
But the bard’s songs will remain
Tomorrow will take it away
The fear of today
It will be gone
Due to our magic songs

There’s only one song
Left in my mind
Tales of a brave man
Who lived far from here
Now the bard songs are over
And it’s time to leave
No one should ask You for the name
Of the one
Who tells the story

Tomorrow will take us away
Far from home
No one will ever know our names
But the bard’s songs will remain
Tomorrow all will be known
And You’re not alone
So don’t be afraid
In the dark and cold
‘Cause the bard’s songs will remain
They all will remain

In my thoughts and in my dreams
They’re always in my mind
These songs of hobbits, dwarves and men
And elves
Come close Your eyes
You can see them, too

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O amanhã nos levará embora, mas a canção do bardo continuará para sempre.

abril 23, 2009 Posted by | Música | 1 Comentário

Uma explicação sobre a Mitologia, por Roselle Angwin

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“O mito é a porta secreta através da qual as inexauríveis energias do cosmos se derramam sobre as manifestações culturais humanas.”

Joseph Campbell


Nossa sociedade de fim de milênio dedica boa parte do tempo ao “mundo exterior”. Ao Elegê-lo nossa principal realidade, esquecemos a riqueza do mundo interior e hoje pagamos o preço. “Onde não há visão, as pessoas se perdem”, mas tanto a visão quanto a sabedoria exigem a disposição de olhar para dentro.

No entanto, por mais que tentemos ignorá-la ou fugir dela, existe uma profunda necessidade intrínseca ao psiquismo humano no sentido de mudar, crescer e evoluir; trocar a sensação de isolamento e limitação pela de realização, integração e unidade com todas as formas de vida. Em vez de uma simples busca de prazer ou felicidade, o que buscamos, num nível mais profundo, é a plenitude, a liberdade, a finalidade. Contudo, a humanidade atingiu um ponto em que não apenas a alma de cada um de nós como também a alma do mundo, a anima mundi, encontram-se ameaçadas. A própria palavra “alma” em si foi depreciada, superada, vulgarizada e literalmente desnaturada. A imaginação e o sentido tornaram-se espécies em extinção num mundo que valoriza acima de tudo a informação fatual e a devoração de tudo aquilo que tenha o azar de ser rotulado como um “recurso”. Resta aos artistas, poetas, músicos, escritores e visionários – que já ocuparam o coração da sociedade, apesar de hoje estarem em sua periferia – a tarefa de manter aceso o fogo da sabedoria, da inspiração e da imaginação.

Nós temos, é claro, uma opção. Podemos continuar a ignorar vozes interiores, a fugir de nossas próprias sombras, a ver em tudo lá fora o “inimigo”. Podemos fingir que está tudo em ordem e alimentar o vazio interior com guloseimas exteriores. Podemos continuar expulsando nossos deuses e deusas interiores, nossos anjos e demônios, mantendo-os inconscientes do que estamos fazendo a nós mesmos e ao mundo em que vivemos. Mas os velhos deuses e deusas do panteão do reino interior sabem como exercer seu domínio quando são desprezados por muito tempo – no plano íntimo, através de crises pessoais; no plano coletivo, através de guerras, violência social, revoluções, regimes governamentais opressivos e assim por diante.

Ou podemos optar por tomar o outro caminho, ouvindo as vozes interiores e buscando formas de reabilitar a alma do mundo. Em outras palavras, se nos dispusermos, com confiança e abertura, a percorrer os locais secretos de nossos mundos interiores, do nosso inconsciente, podemos acabar descobrindo que aquilo que temíamos que fosse sombrio e horripilante é na verdade um tesouro de riquezas. Além disso, se empreendermos esse percurso de bom grado, talvez consigamos evitar algumas das ameaças que o desconhecimento do inconsciente costuma desencadear na nossa vida!

Uma das formas de entrar no mundo do inconsciente é cruzar os portões do mito. A mitologia, conforme frisa a escritora Lindsay Clarke, cria uma ponte entre o sentimento e o sentido, convertendo a matéria-prima em matéria organizada.

Os mitos e as lendas, como a da “A Busca do Santo Graal”, por exemplo, incorporam verdades universais que podem levar-nos à transformação. Embora aparentemente representem fatos históricos ou fictícios exteriores, eles na verdade são mapas de jornadas interiores psicológicas ou espirituais.

Os mitos falam diretamente ao nosso subconsciente, referindo-se aos arquétipos de nossos mundos interiores através de uma linguagem simbólica que, passando por cima dos processos racionais do pensamento, deflagra a imaginação criadora. Os mitos carregam em si energia, são como degraus entre um mundo e outro. Devido à sua natureza arquetípica, eles nos fornecem também uma ponte entre o particular e o universal. Através dos mitos, nossas dores e alegrias tornam-se a um só tempo maiores e menores que quando vistas do isolamento individual – menores porque o mito nos possibilita uma perspectiva mais ampla da “condição humana”. O mito, além disso, nos dá um distanciamento que nos permite romper com nossa forma habitual de ver e de ser, possibilitando-nos explorar os padrões recorrentes em nossa vida de um modo menos ameaçador porque ele é menos pessoal.

Assim, o que chamamos de Mitologia Pessoal diz respeito à alma, â imaginação, ao abrir os olhos interiores, trazendo à luz da consciência aquilo que é inconsciente. A Mitologia Pessoal visa restabelecer a linguagem dos símbolos e o sentido num mundo que parece estar cada vez mais árido, mais violento e destrutivamente mais cego. Para tanto, um passo fundamental é optar por viver – pelo máximo de tempo – da forma mais consciente e menos prejudicial possível. O oráculo de Delfos tinha uma mensagem: “Conhece-te a ti mesmo”. Tomar o caminho que conduz ao autoconhecimento significa reconhecer que criamos e recriamos o mundo a cada instante, no modo como vivemos. Isso é em si uma contribuição positiva que nos fortalece muito – ela pode valer como um sopro nas brasas de nosso fogo estelar, iluminando não só o nosso caminho como o dos que vierem depois.

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O texto acima é o prólogo do livro Cavalgando o Dragão, de Roselle Angwin, que postei para explicar a finalidade dos mitos, contos e lendas que irei postar de vez em quando aqui no blog. Que as jornadas dos antigos possam iluminar os buscadores modernos!

março 28, 2009 Posted by | Mitologia, Sophia Recomenda | 2 Comentários

Jesus na Caxemira – 2

grab_jesu_christi2Escrevi a primeira postagem “Jesus na Caxemira” empolgado com o que vi num vídeo do youtube, que infelizmente saiu do ar. Já estava lendo o livro “A Odisséia dos Essênios” de Hugh Schonfield, mas preferi, ao invés de esperar terminar a leitura, ir postando aos poucos, conforme as pesquisas avançarem.

A segunda postagem é apenas uma síntese das principais idéias do capítulo 12 do livro citado acima. Não quero utilizar a falácia do apelo à autoridade, mas o escolhi justamente pelo autor ser um renomado especialista em arqueologia bíblica e cristianismo. Àqueles que porventura vierem a lê-lo, saberão que o fato de ele ser judeu não diminui a imparcialidade do seu trabalho, muito pelo contrário, ele trata do tema de uma maneira transparente e simples, de modo que o mais leigo dos leitores possa ter subsídios para posteriores pesquisas.

O autor investiga textos indianos, e chega até o túmulo em Srinagar, na Caxemira. Trata-se do mesmo lugar que aparece no vídeo da primeira postagem, e na foto acima.

O túmulo está localizado no distrito de Khanyar de Srinagar, num edifício chamado Rauzabal. Existem 2 túmulos no pavimento térreo, numa câmara interna cercada por uma galeria, visíveis através de grades de treliça, com orifícios. Um destes túmulos é o de Yuz Aza, enquanto que o outro pertence a um devoto que viveu bem mais tarde do que o profeta, chamado Syed Nasir-ud-Din Rizvi. Estes sepulcros estão orientados no sentido norte-sul de acordo com o costume muçulmano. Mas o verdadeiro túmulo de Yus Azaf está numa cripta embaixo, e este está alinhado no sentido leste-oeste, segundo o costume judeu, os pés apontando em direção da Terra Santa.

Logo em seguida é citado um documento relacionado ao santuário, certificando a Rahman Mir, um antigo guarda, o direito de ser o único beneficiário das oferendas dos visitantes. Esse texto é mostrado na íntegra, e o mais importante a se ressaltar é a parte que menciona a época da morte de Yus-Asaf: durante o reinado de Rajá Gopadatta.

Não é fácil obter provas confiáveis da época em que Rajá Gopadatta foi soberano. No entanto, os historiadores preferem a segunda metade do primeiro século d.C.

Analizando mais documentos, encontra-se uma referência precisa a uma construção feita no Monte Salomão pelo Rajá Gopadatta, onde havia quatro inscrições em escrita persa Sulus:

Um destes pilares homenageia o pedreiro da construção, datado do “Ano Cinqüenta e Quatro”. É esta a data que devemos levar em conta, pois é a mesma das paredes onde se fala de Yus-Asaf. As inscrições nas paredes são as seguintes: “Nesta ocasião Yus-Asaf declarou sua qualidade de profeta. Ano cinqüenta e quadro,” e “Ele é Yusu, Profeta dos Filhos de Israel (Bani Israel).”

A partir desse ponto, historiadores profissionais se calam, mas o que impede que Yus-Asaf, que comprovadamente veio de Israel e esteve na Índia no ano 54, seja realmente Jesus?

março 18, 2009 Posted by | Cristianismo | 10 Comentários

100 recomendações para a vida

[Ensinamentos Fundamentais do Budismo Ch’an]

Kibado do Sávio, que kibou da Thahy, que kibou do Dharmanet.

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  1. Descubra seu maior defeito e disponha-se a corrigi-lo.
  2. Escolha até três exemplos de vida e determine-se a segui-los.
  3. Tenha força e sabedoria para resistir às tentações do mundo.
  4. Cultive a força da tolerância de forma a compreender, aceitar, assumir responsabilidades, ter determinação e melhorar as circunstâncias externas. Então, passe a cultivar a tolerância pela vida, a tolerância por todos os darmas e a tolerância pelos darmas não-surgidos de maneira a transformar o cultivo da tolerância em força e sabedoria.
  5. Aprenda a se adaptar à pressão externa e não se deixe afetar por ela.
  6. Seja ativo e destemido. Pense antes de agir.
  7. Envergonhe-se do que ignora, do que é incapaz, do que o torna impuro e rude.
  8. Faça com freqüência algo que toque o coração das pessoas.
  9. Sinta-se bem sob qualquer circunstância, siga as condições corretas, esteja sempre livre de aflições e faça tudo com alegria no coração.
  10. Ser corajoso e virtuoso é ter a capacidade de admitir os próprios erros.
  11. Aprenda a aceitar perdas, falsas acusações, contratempos e humilhações.
  12. Não inveje aqueles que praticam boas ações ou dizem boas palavras. Tenha sempre na mente, bondade e beleza.
  13. Não empurre os outros para a beira do abismo; ao contrário, dê-lhes espaço para recuar — um dia eles poderão lhe ajudar.
  14. Sirva àqueles que desejam fazer o bem, compartilhe um objetivo. Favoreça os outros e respeite seus anseios.
  15. Seja amável e humilde ao relacionar-se com as outras pessoas. Expresse bondade em seu semblante e em sua fala.
  16. A capacidade de doar traz abundância verdadeira.
  17. Importe-se apenas com o que é certo ou errado; não se fixe em perdas e ganhos.
  18. Deixe de lado pensamentos egoístas e dedique-se à justiça, à verdade e ao bem comum.
  19. Viaje pelo mundo sob o céu estrelado. Vivencie a prática da procissão de mendicância pelo menos uma vez na vida.
  20. Abra mão de todas as suas posses ao menos uma ou duas vezes na vida.
  21. A cada quatro ou cinco anos, empreenda uma viagem sozinho.
  22. Não se deixe cegar pelo amor. Não se traia por dinheiro.
  23. Não bata de frente com as coisas — aprenda a arte de ser sutil.
  24. Não há êxito sem persistência, diligência e determinação.
  25. Desenvolva autoconfiança, expectativas em relação a si mesmo e metas pessoais.
  26. Procure ouvir boas palavras e jamais esqueça o que elas significam.
  27. Não desperdice o seu tempo. Faça planos e use o tempo com sabedoria.
  28. Seja sempre sensato, pois a sensatez é imparcial e igual para com todos.
  29. Lembre-se dos erros cometidos. Tenha-os sempre em mente para não repeti-los.
  30. Seja qual for a sua função, desempenhe-a bem. Não olhe para os lados.
  31. Faça tudo com boa intenção, verdade, sinceridade e beleza.
  32. Não se apegue ao passado. Olhe sempre adiante.
  33. Lute sempre pelos seus objetivos e vá longe.
  34. Planeje sua carreira, use seu dinheiro com sabedoria, purifique seus sentimentos e não se apegue a fama e riqueza.
  35. Desenvolva compreensão e visão corretas. Não se deixe levar cegamente pelos outros.
  36. Renuncie a apegos insensatos e aceite a verdade com mente humilde.
  37. Não faça intrigas nem espalhe rumores. Não se deixe influenciar por eles.
  38. Aprenda a desenvolver sua mente, reformar seu caráter, recuar e dar guinadas em na vida.
  39. Cultive méritos por meio de doações que estejam de acordo com sua capacidade, função, disposição e condição.
  40. Creia profundamente no Darma e contemple todas as virtudes. Nunca faça o mal; pratique sempre o bem.
  41. Não culpe os céus nem os outros por sua infelicidade, pois tudo tem sua causa e seu efeito.
  42. Pense no bom e belo ao invés de pensar no que é triste e penoso.
  43. Conquiste ao menos três tipos de habilitação ao longo da vida, como, por exemplo, para guiar automóveis, cozinhar, digitar, cuidar de enfermos, exercer a medicina, o magistério, o direito, a arquitetura etc.
  44. Aprenda a articular bem a fala e a escrita. Aprenda a ouvir, a apreciar, a pensar, a cantar, a pintar e a desenvolver habilidades. Quanto mais se aprende, melhor. Aprenda, ao menos, metade disso tudo.
  45. Leia ao menos um jornal por dia, para se manter em dia com o mundo.
  46. Leia pelo menos dois livros por mês.
  47. Mantenha uma rotina diária.
  48. Cultive hábitos regulares de sono e alimentação.
  49. Pratique exercícios físicos.
  50. Mantenha-se longe de cigarro, álcool, pornografia e drogas. Administre e controle sua própria vida.
  51. Pratique meditação por, pelo menos, dez minutos todos os dias.
  52. Passe, pelo menos, metade de um dia sozinho, uma vez por semana.
  53. Ao menos uma vez por mês, pratique o vegetarianismo, para nutrir seu coração de compaixão.
  54. Ajude os outros e faça o bem sem esperar nada em troca.
  55. Compartilhe sua alegria e compaixão com os demais.
  56. Mantenha a capacidade de se auto-avaliar sob qualquer circunstância.
  57. Reze pelos desafortunados, onde quer que você esteja.
  58. Seja preciso em suas observações. Considere todos os ângulos e seja tolerante e compreensivo em relação aos outros.
  59. Aprecie a vida, cuide dela e não a maltrate jamais.
  60. Use seu dinheiro e suas posses com sabedoria. Não desperdice nem gaste demais.
  61. Em tempos de alegria, contenha a sua fala; no infortúnio, não despeje sua raiva sobre os outros.
  62. Não enalteça seus próprios méritos nem aponte os erros alheios.
  63. Não inveje nem suspeite. Méritos advêm das realizações e da ajuda aos outros.
  64. Não seja ganancioso em relação às posses alheias, nem mesquinho em relação às suas.
  65. Demonstre coerência entre atitude e pensamento. Não seja iluminado na teoria e ignorante na prática.
  66. Não fique sempre pedindo ajuda aos outros. Busque ajuda dentro de si mesmo.
  67. Faça de sua própria conduta um bom exemplo. Não espere benevolência dos outros, mas de si mesmo.
  68. Cultivar bons hábitos é a melhor maneira de manter uma vida íntegra e saudável.
  69. É melhor ser não-inteligente do que não-compassivo.
  70. A mente otimista é contemplada com um futuro brilhante.
  71. Construa seu próprio destino. Corra atrás das oportunidades ao invés de esperar que elas caiam do céu.
  72. Controle suas emoções e seu humor: não se deixe levar por eles.
  73. Elogio e ofensa fazem parte da vida. Não se apegue a eles — conserve sempre a paz interior.
  74. A doação de órgãos ajuda a prolongar a vida além de propiciar recursos para as vidas de outros seres.
  75. Ouça o que os outros têm a dizer e anote a essência do que eles dizem.
  76. Olhe para si mesmo antes de acusar os outros. Somente uma avaliação honesta de seus méritos e de méritos lhe dá o direito de julgar os demais.
  77. Cumpra suas promessas.
  78. Não viole o direito dos outros para beneficiar a si próprio. Favorecer os demais, às vezes, é imperioso.
  79. Não sinta prazer em ridicularizar os outros. Ao contrário, aprenda a fazê-los felizes.
  80. Não critique, por inveja, a benevolência do outro. Respeite-o e siga seu bom exemplo.
  81. Não use de traição para obter vantagens.
  82. Os privilégios devem, antes de tudo, ser oferecidos às outras pessoas.
  83. Aprenda a aceitar as desvantagens. Saiba que, na verdade, elas são vantagens.
  84. Não se apegue a perdas e ganhos. Não faça comparações entre o que você e os outros têm ou deixam de ter.
  85. Seja sincero, impetuoso e educado.
  86. Harmonia, paz e tranqüilidade são a chave para o relacionamento com as pessoas.
  87. Respeito, reverência e tolerância são a tríade para manter boas relações com o mundo.
  88. A raiva não resolve problemas. Somente uma mente tranqüila e pacífica pode ajudar você a lidar com a vida.
  89. Relacione-se com pessoas virtuosas e bons mestres.
  90. Não contamine os outros com sua tristeza, nem leve preocupações para a cama.
  91. Busque prazer e alegria em tudo o que faz, e transmita isso a todos.
  92. Seja grato aos benevolentes e aos que prestam auxílio. Deixe-se tocar por seus atos virtuosos.
  93. Dê um toque de serenidade a tudo o que você fizer na vida.
  94. Não existe dificuldade ou facilidade absolutas. O esforço transforma dificuldade em facilidade, enquanto a indolência torna o fácil difícil.
  95. Ajude seus vizinhos e sua comunidade e participe dos eventos locais. Assim, você se tornará um voluntário da humanidade.
  96. Só a humildade gera o bem. A arrogância não traz nada mais que desvantagem.
  97. Aproxime-se de mestres virtuosos. Ouça-os, seja leal e não os desacate.
  98. Ajudar os outros é ajudar a si mesmo. Ter consideração pelos outros significa cuidar e amar a si próprio.
  99. Dê aos jovens oportunidades e ofereça-lhes orientação sempre que necessário.
  100. Cuide de seus pais e seja amoroso com eles.

PS.: 101. Mandar sempre um beijo pra Amanda S2!

março 8, 2009 Posted by | Budismo | 2 Comentários

Qual carta do tarô você é? – 2

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Fase importante a nível emocional e psicológico aos 22 anos;
Inquietação;
Insatisfação;
Não se prende a NADA;
Imprevidência;
Despretensiosa;
Se joga de cabeça em tudo;
Quer ‘”abraçar o mundo com as pernas” ;
Desliga-se com facilidade;
Tem dificuldade de escolher suas amizades ou relacionamentos;
Aventureira sem limites;
Desorganização pessoal;
Avanços rápidos;
Natureza peregrina;
Cuidado para não abandonar as coisas pelo caminho;
Desinteresse;
Não se prenda a futilidades;
Gosta de coisas diferentes ou extravagantes;
Rebeldia;
Opõe-se às idéias dos demais;
Gosta de roupas folgadas;
Gosta de divertir os ambientes, um “bufão”;
Quer atingir outros níveis de compreensão;
Escapismo;
Foge dos problemas ou realidade;
Não quer teoria, quer prática;
Perde o que tem por desatenção;
Caminhadas, montanhismo e passeios são uma terapia;
Aprenda a relaxar;
Não fuja demais dos padrões;
Dificuldade de se adaptar a ambientes fechados;
Muito amiga nas horas difíceis;
Cuidado com comportamento infantil!;
Precisa aprender a extravasar sua energia;
Não invada territórios que não são seus;
Badalações e aventuras afetivas;
Se concentre sempre no que faz!
Pode gesticular muito;
Regência sobre metabolismo, sist. nervoso central, hormônios, circulação;
Energia e atividade;
Não gosta de ser contrariada;

Não seja inoportuna!
Alma Antiga: acumulou muitas experiências ao longo de suas encarnações;
Precisa ser mais firme e demonstrar solidez;
Imprevisibilidade;
Pode trabalhar em equipe, mas é muito auto-suficiente
;
Invista no seu futuro!
Impaciência com estudos: muito mental, mas não gosta de ficar só ouvindo

Sinceridade.

Dado o sucesso da primeira postagem, resolvi postar esse outro teste, mais simples que o primeiro. Esse está em português, e não tem um questionário, basta você digitar o seu nome completo que ele calcula o Arcano através da numerologia. Como se pode ver, saiu O Louco de novo.

Clique AQUI para realizar o cálculo do seu Arcano Pessoal.

fevereiro 28, 2009 Posted by | Tarô, Testes | 2 Comentários

A Folha Amarela

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Estava no meu altar meditando um pouco sobre uns problemas quando resolvi tirar uma carta do meu “A Descoberta de Buda”, um baralho com 52 sutras do Dhammapada (texto budista) comentados por Osho. Saiu o sutra 26:

“Você é como a folha amarela.

Os mensageiros da morte estão à mão.

Você tem que viajar para longe.

O que você levará consigo?”


Embora uma das idéias mais centrais do Budismo seja a compaixão, ele não tenta te consolar com nenhuma promessa. Pelo contrário, ele te acorda para a realidade com um tapa na cara (em algumas escolas Zen isso é literal rss). Não há eufemismos, não há cerimônias. Seja você rico ou pobre, grande ou pequeno, você vai morrer. Que problema é grande frente a certeza da morte?

Logo após esse choque de realidade, saí para resolver alguns assuntos mundanos e na volta dei uma passada no supermercado. Estava com Amanda na fila do caixa quando notamos o senhor que estava à nossa frente. Ele se abaixava devagar, apanhava uma compra da cesta, e colocava no caixa. Se abaixava novamente, trêmulo, e repetia o gesto. Após pensar se deveria ou não ajudar, levantei a cesta do chão para que ele não precisasse fazer tanto esforço. Ele agradeceu a gentileza, e pediu ao caixa que lhe empacotasse as compras: alguns quilos de carne e garrafas de cerveja, certamente para o carnaval. Enquanto o caixa registrava e ensacava, o senhor aguardava segurando o cartão de crédito com as mãos tão trêmulas que parecia que iam deixá-lo cair a qualquer momento. Perguntei a Amanda se era artrose, ela me disse que era Parkinson.

Não pude deixar de ligar a cena do mercado ao sutra da folha amarela. Para quem está nos seus vinte e poucos anos, a velhice e a morte são conceitos abstratos, assuntos para pensar daqui a algumas décadas. Mas algo, por um momento, me fez ser aquele homem, lutando com dignidade para conseguir fazer suas compras. Para ser útil à sua família, e não um peso morto. Entendi que aquele homem sou eu amanhã. Que a morte é real, e que um dia terei de prestar contas a ela. Até lá – o que tenho de fazer? O que devo conseguir que seja possível levar para além da morte?

Voltei para casa, e o primeiro tópico do Orkut que abri respondeu minha pergunta com um vídeo (clique AQUI).

E você? O que levará quando for para o lado de lá?

fevereiro 21, 2009 Posted by | Budismo, Morte | 4 Comentários

Qual carta do Tarô você é?


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You are The Fool

Idea, thought, spirituality, that which endeavours to rise above the material.

The Fool is the card of infinite possibilities. The bag on the staff indicates that he has all he need to do or be anything he wants, he has only to stop and unpack. He is on his way to a brand new beginning. But the card carries a little bark of warning as well. Stop daydreaming and fantasising and watch your step, lest you fall and end up looking the fool.

Traduzindo:

Você é O Louco

Idéia, pensamento, espiritualidade, que procura elevar-se acima da matéria.

O Louco é a carta das infinitas possibilidades. A bolsa pendurada no bastão indica que ele tem tudo o que precisa para fazer ou ser o que quiser, basta parar e abrí-la. Ele caminha para um novo começo. Mas essa carta trás um pequeno alerta também. Pare de fantasiar e  sonhar acordado, preste atenção onde pisa, antes que você caia e faça papel de louco.

Qual carta do Tarô você é?

Faça o teste e descubra.

Link original no Divagações e outros pensamentos perdidos.

fevereiro 7, 2009 Posted by | Tarô, Testes | 1 Comentário

Porque sou contra as cotas

igualdade

por Gabriel Antunes

Realizei o vestibular esse ano para a UFRJ e a UERJ, e consegui desempenho quase idêntico nas duas. A diferença é que na primeira eu passei normalmente, e na segunda, quase perdi minha vaga (estou esperando pela reclassificação). Andei pelo orkut procurando opiniões sobre o sistema de cotas, e me supreendi com a natureza dos ataques àqueles que as criticam. Quem não concorda com elas é tachado de “filhinho de papai”, de “burro” (e é chamado assim inclusive por cotistas cuja nota foi bem menor…), de insensível em relação à realidade brasileira. Após a leitura de alguns artigos, e o debate com colegas, cheguei às seguintes conclusões, do porque de eu ser contra as cotas:

Porque são inconstitucionais

Elas ferem o artigo 19 da Constituição Federal: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. E o artigo 208: “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

Porque se baseiam em critérios inadequados de classificação

Para a biologia, as raças não existem. O critério de autodeclaração é extremamente vago, ainda mais em se tratando de Brasil, país conhecido pela sua miscigenação. Existe um caso registrado de gêmeos idênticos em que um foi aceito como cotista, e o outro, não.

Porque desviam a atenção do problema principal, que é a deficiência do ensino público

Enquanto nos contentamos, ou perdemos tempo discutindo a validade dessa medida paliativa (as cotas), esquecemos completamente do problema principal: a má qualidade da educação pública. Se queremos um país com justiça social, não devemos dar “cala-bocas” para o povo, mas sim, voltar aos tempos em que o filho do rico e o filho do pobre estudavam na mesma escola.

Porque são uma expressão de racismo, preconceito e intolerância

A primeira coisa necessária para existir a intolerância racial ou social é a classificação das pessoas em critérios raciais ou sociais. As oportunidades de uma pessoa devem existir em função do seu mérito, do seu caráter e da sua vontade de progredir, e não em função da sua cor de pele ou do contra-cheque dos seus pais.

Porque não cumprem o que se propõem a fazer

Permitindo o acesso diferenciado para alguns alunos, gera-se não apenas um ódio por conta dos desfavorecidos por esse sistema, mas também um questionamento quanto à capacidade do profissional que irá sair dessa faculdade. Esses dois fenômenos, por si só, já solapam a intenção original de criar mais igualdade social.

Porque a justificativa da “dívida social” é absurda

Não se combate uma injustiça criando outra. Eu não tive escravos, nem meus pais. Nunca tivemos empregada em nossa casa, e somos nós mesmos que suamos e nos sujamos nas tarefas domésticas. Aqueles que realmente são culpados, e aqueles que realmente merecem reparação já estão mortos há muito tempo. E a melhor maneira de apagar essa mancha da história é simplesmente parando de falar nela.

Porque estimulam o oportunismo

Quem aqui não conhece um exemplo de alguém que tenha estudado em escolas boas, tenha condições financeiras suficientes, plena condição de concorrer normalmente com os não-cotistas, mas marcou a cota apenas para garantir o próprio lugar ao Sol? Isso se chama oportunismo, roubo, imoralidade, absurdo, e ocorre com freqüência.

Espanto-me quando leio no Orkut algo como “passei para a UFRJ e a UFF sem precisar de cotas, não sou um incapaz”. Já que teve chance de concorrer sem esse artifício, porque não o fez? O negócio é se dar bem a qualquer custo, dane-se se é certo ou não?

Apesar de o Governo Federal estar tentando criar cotas para concursos públicos, e até mesmo para empresas privadas, vou terminar com uma frase que li durante a pesquisa para esse artigo:

Na VIDA não existem cotas.

PS.: Apesar dos argumentos acima citados, sou a favor da reserva de vagas para deficientes físicos em concursos públicos, pois estes possuem critérios objetivos para a sua classificação, e uma dificuldade óbvia de se inserirem no mercado de trabalho.

fevereiro 5, 2009 Posted by | Cotas, Política/Economia | 8 Comentários

Egrégoras

por Dragão do Leste

Egrégora, do grego egregoroi, é o conjunto de formas-pensamento de duas ou mais pessoas, voltadas para algum propósito. Todo grupamento humano possui uma, seja ele uma ordem iniciática, uma empresa, um clube, uma família, ou mesmo um time de futebol.

Forma-pensamento é a densificação da matéria mental. Uma imagem criada, ou moldada, pelo espírito, com a matéria sutil do plano psíquico superior (parte superior do plano astral). Esta imagem suscita vibrações de som e de cor que mergulham nas regiões psíquicas inferiores atraindo um elemental compatível com sua freqüência vibratória.

A duração e a capacidade de agir da forma-pensamento animada por um elemental depende de 2 fatores: a intensidade inicial de energia (mental e emocional) que o seu criador humano lhe confere, e o alimento posterior ministrado, através da repetição.

Esses elementais têm vida própria, e agem independentes de quem o gerou. É por isso que certos desejos são atendidos causando prejuízos em outras áreas da vida: as formas-pensamento ignoraram as conseqüências. É necessário cuidado com o que se deseja.

Após agir, ou serem dissolvidos, as formas-pensamento voltam – pois estão ligadas – ao subconsciente daquele que os gerou, para emergir no consciente através da memória, e incitarem uma nova reprodução. Com a repetição, elas criam um verdadeiro constructo psíquico, pois atraem elementais semelhantes aos próprios. Assim nascem os hábitos, sejam benéficos, sejam maléficos.

O hábito (constructo psíquico), por um lado, facilita a intenção na linha de ação dele, porém dificulta na direção oposta. Uma pessoa que tenha passado anos acreditando em algo (ideologia, filosofia, etc.), mesmo que descubra estar errado, tem dificuldade em compreender e praticar outros sistemas de pensamento, simplesmente por conta dos elementais que a forçam em uma direção. Essa restrição de atuação, por si só, já é um mecanismo kármico.

Esses constructos, quando construídos por uma associação de várias pessoas, constituem as chamadas egrégoras. Como já foi dito anteriormente, os elementais se atraem, e por conseqüência, as pessoas que os geraram também. Pessoas próximas, pertencentes a um grupo por nascimento (famílias, cidades, nações, etc.) ou por vontade posterior (clubes, partidos políticos, religiões, etc.), constroem agregados de formas-pensamentos devido à semelhança de opiniões, que impregnam a atmosfera astral com a sua vibração. Esses agregados, ou melhor, essas egrégoras, fazem vibrar os corpos de desejos das pessoas que a elas pertencem, ou seja, provocam desejos, estimulam idéias… E o mecanismo de karma citado acima funciona para os membros do grupo da mesma forma. É assim que se processa o karma grupal.

Para pertencer a uma egrégora, basta pensar de forma semelhante ao grupo, principalmente nas “inconscientes”, aquelas às quais se pertence sem perceber. Até mesmo assistir um programa de televisão ou ler um livro é pertencer a uma egrégora. Já as religiões, e os grupos iniciáticos que conhecem o funcionamento das egrégoras, sempre possuem rituais de iniciação, para marcar os seus indivíduos participantes, e excluir os não-participantes.

Embora as egrégoras nos influenciem através do corpo astral, e até mesmo afetem eventos físicos, elas nunca podem interferir nos planos superiores a elas, a partir do plano mental. Então, para tornar-nos menos suscetíveis a realizar algo que nos prejudique – por exemplo, desperdiçar dinheiro através do consumismo estimulado pela televisão – deve-se recorrer à Vontade. Por isso, nos graus mais básicos de ordens iniciáticas sérias, sempre se ensina a auto-análise, justamente para percebermos as influências perniciosas externas de egrégoras ou pessoas, e evitá-las.

Apesar de termos falado apenas das desvantagens, há várias vantagens de pertencer conscientemente a egrégoras (especialmente as de ordens iniciáticas). Elas são reservatórios de energia e de informações, além de auto-estradas para comunicação telepática entre os seus membros. Elas permitem que os membros dividam seus fardos kármicos, e podem até realizar pequenos milagres, como curas físicas.

Nessas egrégoras, é importante a correta abertura e fechamento – rituais que possibilitam às forças astrais agirem, e depois interrompe sua ação, para uso posterior – de modo que o indivíduo possa acessar o poderoso manancial de energia da egrégora e depois voltar às suas atividades cotidianas sem prejuízo da sua concentração e da sua sanidade. Um exemplo de pessoas que não sabem fechar egrégoras são torcedores de futebol que vivem em função dos seus times. Só falam sobre o time, vivem o tempo todo rodeado pelos símbolos dele, chegam inclusive a matar e a morrer em brigas de torcidas. Esse e qualquer outra forma de fanatismo constituem a dominação de uma pessoa por uma egrégora, seja ela qual for.

Aprendendo a trabalhar com as egrégoras, o homem (ou a mulher) ganha uma valiosa ferramenta, tanto para a melhoria da sua qualidade de vida imediata, quando para a sua evolução espiritual.

Comentário posterior por Lobo do Leste:

Eu faria aguns pequenos adendos…

Um deles é quanto a “direção” da egregora.

Não só elementais, como tambem “Divindades” podem assumir a presidencia dessa nuvem de pensamentos aglomerados, vestindo a egregora, como um manto sagrado.

A outra é a questão do fanatismo…

Algumas egregoras criadas expontaneamente e sem um “Condutor” responsavel, produzem em seus membros uma estranha deturpação da individualidade. fazendo assim com q a pessoa viva a egregora.. personifique todas as formas de pensamento inerentes dessa egregora em questão. Eis o Fanatismo.. eis o motivo do fanatismo, seja ele religioso, seja ele ideologico…

Link original à Sombra do Carvalho.

janeiro 28, 2009 Posted by | Egrégoras, Ocultismo, Poder da Mente, Sophia Recomenda | 2 Comentários