A Não-Revolução

Crime de homofobia: o Estado sou eu

mordacaIvaldo Lemos Júnior
Promotor de Justiça

Em direito penal, existem crimes cuja ação é movida pelo Ministério Público, ou seja, pelo promotor de Justiça, e outros, pela própria vítima, por seu advogado. Há ainda a ação pública condicionada, que é feita pelo promotor, após provocação explícita da vítima. Nesse último caso, não há obrigação de se mover o processo só porque a vítima assim o deseja. É possível que o promotor entenda que não houve crime e então o caso é arquivado.

O crime de homofobia, ou de “preconceito contra orientação sexual”, está para ser aprovado pelo Congresso Nacional, e o será, se não agora, daqui a um ano, ou dois, ou dez. Há clima suficiente para isso; seus defensores são militantes articulados e seus opositores são desorganizados e tidos como reacionários. Pois a homofobia será um crime único, cuja ação será de iniciativa pública, mas o seu conteúdo, privado. O promotor não precisará fazer nenhum esforço diante de casos concretos para saber se há indícios bastantes do ato delituoso, o que muitas vezes é uma decisão bem difícil; bastará que os grupos homossexuais lhe digam que o crime está caracterizado, e dessa conclusão não se ousará divergir. Quem ditará a política criminal não será o Estado e suas instituições, mas os movimentos gays, que representarei aqui na figura do Professor Luiz Mott, decano no assunto e mentor e principal articulador do Projeto 122/2006, que trata da Lei Anti-Homofobia.

Por exemplo, o Prof. Mott diz: “eu fui casado cinco anos, tenho duas filhas e sou bichona”. Se você usar esse mesmo linguajar, e afirmar que ele próprio ou qualquer outro gay é “bichona”, “bicha” ou “bichinha”, você provavelmente será processado e condenado por crime de homofobia. Não é mais o criminoso quem comete o crime. É a vítima que o comete por ele, e o define. O dolo, que sempre se exigiu como algo presente na conduta do agente criminoso, agora não está mais aí. O dolo passa a prerrogativa da vítima, e é na cabeça desta que pode ser localizado. Mas, bem entendido, só da vítima gay. O Prof. Mott pode perfeitamente escrever um artigo, como de fato o fez, defendendo a tese de que N. S. Jesus Cristo era sodomita – por mais absurdo que isso seja, e a despeito da ofensa que isso possa causar a numerosos cristãos, o que é irrelevante -, e isso deve ser visto como liberdade de expressão. Mas o sujeito que expressar a mínima repulsa ao erotismo das paradas gay, fizer uma piada qualquer ou manifestar desagrado à educação apologética ao homossexualismo que seus filhos forem obrigados a receber na escola, ou se contenta com tudo isso, calado, ou corre o enorme risco de ser processado e punido.

O que existirá não é propriamente uma delinqüência homofóbica, mas uma espécie de talão de cheques em branco para os homófilos, que estarão acima da lei; aliás, legislarão em situações concretas, ou até encarnarão a lei, de cujo comando deterão o monopólio. A única luz no fim do túnel será o conflito entre os próprios grupos gays, oportunidade em que o réu poderá ser absolvido, mas por dúvida quanto ao crime, não por inocência comprovada.

Para ser um pouco mais sincero, a homofilia está estreitamente relacionada com promiscuidade e pedofilia, e a minha fonte é o Prof. Mott ele mesmo, que confessa, orgulhoso, que “nos últimos 36 anos de prática homoerótica, calculei que devo ter transado mais ou menos com uns 500 homens diferentes”, o que dá uma média de quase um parceiro diferente por mês. E mais: “no fundo, todos nós, gays (e não gays) alimentamos em nossa imaginação um tipo ideal do homem que gostaríamos de amar e ter do lado. (…) No meu caso, para dizer a verdade, se pudesse escolher livremente, o que eu queria mesmo não era um “homem” e sim um meninão.

Um “efebo” do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a coisa mais fofa e gostosa para se amar e foder. Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, adoraria encontrar um moleque maior de idade, mas aparentando 15-16 anos, já com os pentelhos do saco aparecendo, a pica taludinha, não me importava a cor”.

Portanto, cidadão brasileiro, se você não for muito entusiasta desse tipo de posição moral, aproveite para se indignar agora, pois amanhã o que te aguarda é o silêncio forçado ou o processo penal. Não duvide: as instâncias oficiais estão te esperando com banda de música.

Jornal de Brasília

Retirado do site do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios


Apesar deste blog não ter orientação cristã, entendo que essa lei irá criar algo impensável no país desde a Constituição de 88: crime de opinião. Isso mesmo, tal como uma ditadura, você será preso por suas idéias, por suas crenças, por discordar de uma conduta. Está se tornando obrigatório não só aceitar o homossexualismo, mas também aplaudir, como se isso fosse não apenas normal, mas louvável, como se os homossexuais fossem uma classe superior e intocável de pessoas. Quem tem um mínimo de visão de conjunto percebe que esse projeto de lei, aliado a outros como o “Estatuto da igualdade racial”, querem instaurar, aos poucos, um regime de exceção no Brasil. Acordem…

maio 19, 2009 - Posted by | Homossexualismo, Política/Economia, RM Corporation

4 Comentários »

  1. muitos gays, lésbicas e transgêneros são assassinados simplesmente por serem o que são. E um número maior ainda sofre quase que diariamente com ofensas, piadinhas e coisas do tipo. Espero que não seja esse o tipo de liberdade de expressão que vc defende porque isso é muito diferente de ter suas próprias crenças e discordar de condutas. Não ser heterosexual é normal sim e é uma pena que tenham que existir leis para reforçar isso. Mas não dá pra negar que hoje ela se faz necessária.

    Comentário por adriane | maio 20, 2009 | Responder

  2. “muitos gays, lésbicas e transgêneros são assassinados simplesmente por serem o que são.”

    Você tem fontes? Eu posso postar fontes denunciando justamente comportamentos abusivos praticados por grupos homossexuais….

    “E um número maior ainda sofre quase que diariamente com ofensas, piadinhas e coisas do tipo.”

    Eu sofri durante metade da minha vida por ser obeso, e nunca pedi leis especiais para me proteger.

    “Não ser heterosexual é normal sim”

    Eu tenho direito de discordar disso? Ou o politicamente correto já virou lei e não me avisaram?

    AVISO À PATRULHA IDEOLÓGICA DA INTERNET: Não incentivo qualquer forma de intolerância ou agressões aos homossexuais; na sua vida privada, cada um faz o que quer. Apenas alerto os leitores do blog para os perigos que o atual governo está oferecendo à nossa sociedade, com a criação de uma lei totalitária e de crimes de opinião.

    Comentário por Gabriel Antunes | maio 20, 2009 | Responder

  3. Prezado Gabriel,

    Gostaria de ter o acesso a essas fontes e que denunciem as práticas abusivas dos homossexuais. E se for possível, que eu possa publicá-las até. E mesmo que não, pelo menos para que sirva de referências para minhas pesquisas. A minha orientação é evangélica, e já postei um artigo sobre o assunto:

    http://www.zadoque.com/cadernos/perversoes-sexuais/
    vitima-de-homossexuais-01.html

    No momento, só tenho uma fonte clara sobre o abuso (um recorte de jornal).

    Agradeço muito a tua atenção, e fico no aguardo.

    Zadoque.

    Comentário por Zadoque | junho 14, 2009 | Responder

  4. O link saiu truncado. Caso queira acessar a referida página, marque todo o link (inclusive a segunda linha), para colocá-lo no navegador. Ou clique o que vier abaixo:

    http://www.zadoque.com/cadernos/perversoes-sexuais/vitima-de-homossexuais-01.html#top

    Comentário por Zadoque | junho 14, 2009 | Responder


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